segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Eita, saudade maldita

Quando eu era criança uma professora me disse que a palavra "saudade" só existia na Língua Portuguesa. Logo, eu achei que só nós, brasileiros, sentíamos esse sentimento tão corrosivo.
Mas afinal, sentimos saudade de quem amamos ou de quem faz falta? E será que só sentimos falta de quem necessariamente amamos? Para mim, amor e saudade não estão interligados, essa tal saudade é apenas o combustível que nos faz procurar novas situações e novas pessoas para ocupar espaços vazios que outros nos deixaram.
No final, essa maldita saudade nos entristece e nos acompanha, mesmo que nem ao menos saibamos do que chamá-la. Bem faz as outras nações, que ignoram a saudade e nem um nome dão a ela.

Vasculhando a internet sem saber o que procurar, achei uma música com versos que inspiraram tais pensamentos e constatações.
Se vocês puderem gastar um pouco mais de 4 minutos, escutem essa música e sintam saudade. É saudável.

domingo, 30 de outubro de 2011

Poeminhas de cabeceira

Escrever é algo que acontece. Que vem e a gente nem percebe...
Sempre que escrevo, passo para o computador e salvo nos documentos. Às vezes é bom reler e relembrar o que nos motivou a usar palavras tão fáceis para descrever sentimentos tão difíceis.
Aliás, descrever sentimentos é realmente muito difícil... Pois bem, eu escrevi e resolvi mostrar meus poeminhas de cabeceira para que todos possam ler e espero que gostem.

A triste verdade sobre o amo
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Tem gente que acha que o amor é uma coisa boa
Ou um presente divino, algo assim.
Já eu, acho que o amor é confuso
Muito complicado e sempre ruim.
Só existe uma verdade sobre ele
Que é sempre bom quando chega ao fim.


Super Poder
Quando me perguntam que poder eu gostaria de ter,
Nunca penso em algo sobrenatural.
Pra que eu iria querer voar? Se só de aprender caindo eu já iria me machucar?
Pra que eu iria querer ouvir pensamentos? Se assim eu posso me magoar?
Pra que então eu iria querer ser forte? Se mesmo assim ainda poderia chorar?
O único poder que eu realmente gostaria era: o de sentimentos, poder controlar.


Todos os poeminhas foram escritos por mim, a noite, antes de dormir.
Tente fazer isso em casa!

Eu, infundado

Um dia você nasce, ai você cresce e ai você percebe que precisa ser alguma coisa, ou não. O fato é que você busca incansavelmente uma identidade, e as vezes encontra várias. Mas como saber qual delas realmente se trata da SUA identidade? Hoje em dia vivemos em um Mundo globalizado, onde ícones ditam moda, pensamentos e ações. Mas o que nós somos? O que eu sou? Essa é a pergunta que venho me fazendo dia após dia, e sem nenhum sentido, resolvi fazer o blog. Para mostrar o meu lado mais simples, o meu lado Silva, o meu lado que não é nenhum ícone, não segue nenhuma moda e nem tampouco está preocupado com as maneiras formais de pensar e se expressar. É apenas uma identidade, ou a busca dela.