sábado, 23 de junho de 2012

Pra alguém ler

Pra se esse alguém um dia escutar
Pra se esse alguém um dia ler

Fique registrado que eu só fiz amar
E isso é difícil de se entender

Se alguém um dia ouvir falar
Diz que eu to aqui
Ainda querendo escutar

Mas se alguém um dia te contar
Diz que me ama
E que só sabe amar

E se ainda assim o amor estragar
A gente colhe do pé
Que lá é mais gostoso de pegar





RF

Nosso pior inimigo: O Amor

Olha a gente aqui de novo falando sobre amor. Olha a gente ai de novo tentando não se machucar.
Amar é o verbo mais difícil de se explicar e de se entender. Como pode alguém amar e mesmo assim buscar outros amores? Como pode alguém se sentir tão bem com alguém que faz um mal? Como pode amar e ser amado?
Amor é uma coisa difícil. E fica mais ainda difícil aos nossos olhos, meros mortais.
É como esperar o samba na sapucaí e esse samba te decepcionar. Dá um medo gostoso de se entregar e quando se entrega fica mais gostoso ainda.
Aí começam os momentos ruins, aqueles momentos que nos fazem pensar que nunca fomos amados de verdade. Como saber se o amor existe? Como saber? Se não tem jeito, fica aquele ditado no ar "se não pode com o inimigo, junte-se a ele". Se o amor ta aí sendo acusado de inimizade, de coisa ruim, de só fazer mal... Junte-se a ele e viva os melhores momentos da sua vida, aqueles momentos que quando passam nos fazer dar conta de como eram doces, mesmo nos fazendo mal.
Amar é ruim e por isso que é bom. Amemos mais!

sábado, 16 de junho de 2012

Conto Contado

O sapo, O beijo, O príncipe, O amor e O pra sempre



Era uma vez um sapo.
Num dia ensolarado, o sapo encontrou um beijo.

Era uma vez um beijo.
Num dia apaixonado, o beijo encontrou um sapo.

O sapo virou um príncipe.
E resolveu que queria mais beijos.

O beijo virou passado.
E resolveu que queria virar amor.

O príncipe achou que podia tudo.
Aos poucos foi perdendo a realeza.

O beijo virou amor de verdade.
Aos poucos foi se entregando cada vez mais.

O príncipe enlouqueceu.
Queria o amor e a realeza de uma vez.

O amor ficou lá.
E de tudo ele fez.

O príncipe ficou pobre, e andando pelas vielas, percebeu que era melhor sem o amor.

O amor ficou triste, e batendo no coração, percebeu que não viveria sem ter alguém.

O príncipe resolveu amar, mesmo que pobre, mesmo que sozinho.

O amor resolveu amar, mesmo que cansado, mesmo que sem carinho.

E juntos eles viveram felizes.
O pra sempre ainda há de chegar.

domingo, 10 de junho de 2012

Nada!

Não sei é mais de nada, não sei nem sobre o que tô escrevendo...
É chato ler um blog que nada tem a dizer, é chato.
Mas pra que ter temas? Não, hoje eu não quero falar de amor e nem de saudade.
Hoje eu não quero comentar sobre as flores e nem sobre o sol que nunca aparece...

To afim de escrever e apenas es-cre-ver.
Falar sem ter o que falar é muito bom, assim você fala o que vem a cabeça e o que vem a cabeça é sempre o mais interessante a se ouvir ou ler.





Tô escrevendo sobre nada, porque hoje eu não quero ter sobre o que falar.
Olha que bonito, olha que delícia, já são mais ou menos 106 palavras ditas sobre o nada.

Se pararmos para pensar, a vida não é isso? São palavras ditas, ouvidas, pensadas que dizem sobre nada, nada, nada.
E olha que lindo, pensei em escrever sobre o nada e isso já é estar escrevendo sobre algo.
E olha que mais lindo, pensando em escrever sobre nada, acabei escrevendo sobre rebeldia.

O nada pode ser interessante, o nada pode ser mais produtivo.
Viva o nada!