terça-feira, 29 de maio de 2012

Contraditório

Sou eu.
Sim, ergo os meus braços e bato no peito admitindo que eu sou o ser mais contraditório do mundo.
Amo e digo que odeio, quero e digo que não gosto, tento não querendo tentar.
Vice-versa, versa-vice, versa-verso, disse-não disse.



É você.
Não, você não admite o quanto confuso tende a ser.
Ama e diz que ama, quer e diz que quer, tenta querendo tentar.
Sem o vice, sem o versa, sem o verso e só no disse.



Qual a graça de ser tão natural, tão fácil de se compreender?
Eu sou a confusão do mundo, eu sou a explosão do sentimento, eu sou o ser humano na sua forma mais passional de ser um ser chamado ser humano.



E no final das contas, eu, sendo tão contraditório, acabo escancarando na testa o quanto posso amar.
E você, sem culpa no cartório, me deixa assim, sem saber o que achar.



Não é tudo tão contraditório? Chego até a me questionar...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sobre: Sei-la-o-quê


Olha o sol voltando a aparecer, olha a felicidade voltando em forma de sorriso, olha eu, infundado como sempre falando de coisa boa novamente.

Tento só escrever quando me sinto bem, e esse é um momento bom para tal tarefa. Por isso, pulei da cama depois que o despertador tocou algumas (muitas) vezes, tomei um copão de nescau com pão na chapa, liguei o som, botei Maria Rita pra tocar, acendi um incenso, conversei com vó e vô e agora to aqui, em plenitude, escrevendo sobre sei-la-o-quê.


O momento é oportuno porque a tal felicidade voltou a bater na porta. 2012 finalmente está começando.

O verão acabou, agora temos que nos acostumar com a chuva caindo no telhado e o frio entrando pela janela, então bota uma meia meu rapaz, se aconchegue aqui na minha cama, traga um cigarro e um bom filme e venha ficar comigo durante esse dia bonito, cheio de sol e cheio de frio.

É só o que eu desejo pra hoje.