domingo, 12 de fevereiro de 2012

Morte por opção

Nunca perdi um amigo. Digo, nunca nenhum amigo meu morreu. Não perdi nenhum parente importante, a não ser uma avó distante, que pouco encontrava. Talvez por isso não saiba lidar com a morte e nem com tudo que ela traz. Bom seria se fosse algo normal, bom seria se fosse como acordar em uma manhã chuvosa sem ouvir o canto dos pássaros ou sem ver o sol. Acredito que é muito mais do que isso, mas como já disse, é uma experiência por qual eu nunca passei. Tanto falam sobre o suicídio, que é pecado, que é egoísmo, que é errado. Eu acho que é apenas uma forma de você fugir de tudo a sua volta, e por isso nunca passou pela minha cabeça. E é por isso também que nunca entendo essas pessoas corajosas. Quando eu era pequeno, sempre ameaçava a minha mãe dizendo que ia me matar, algumas vezes até me debruçava na janela, mas sentia um medo, daqueles grandes. Saber que em apenas uma decisão tudo pode acabar, por livre e espontânea vontade não me agradava. Acho que temos que enfrentar nossos problemas a qualquer custo. A felicidade não está aonde imaginamos, as vezes ela está escondida, doida para aparecer, e por acharmos que ela nunca vai existir, nos precipitamos e deixamos de viver algo que pode ser alucinadamente divertido e especial. A felicidade está aqui, queira você ou não. Só basta não procurá-la a qualquer custo.










"Essa obrigação de ser feliz paradoxalmente nos deixa cada vez mais infelizes."

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Vale a leitura

   Sempre fui contra essas fotos sensacionalistas que são colocadas em redes sociais.

   Falo isso porque geralmente essas pessoas, que reproduzem essas fotos colocam apenas por colocar e nem sequer entendem o espírito da coisa. Falam, mas no dia a dia não colocam nada em prática. Dizem ser contra preconceito e contra a injustiça, mas sempre que têm a oportunidade, elas cometem os mesmos erros.

   Porém hoje achei uma foto dessas e fui ler. Lendo, pude sentir uma paz daquelas que nos faz ficar bem, sabendo que tudo que acontece, coisa boa ou ruim, tem um motivo. Logo, resolvi compartilhar:



As 4 Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia 

A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.

Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.

Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.

Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Garçom, me vê um pouco de ironia...

   Às vezes me pego perguntando a mim mesmo se tudo isso é normal. Sim, porque nós, como todo bom ser humano, possuímos a tendência de sempre colocar a culpa uns nos outros.

   Fulano foi culpado por nossos problemas na escola, mamãe foi a culpada dos meus problemas na infância, Deus é o culpado por termos perdido o táxi hoje cedo. É tão mais fácil, é tão mais confortante...

          "Vai ver a culpa é toda deles mesmo. Eu sou perfeito! Comigo não tem tempo ruim. Eu nunca acordo despenteado, muito menos de mau humor... Eu nunca errei com pessoa alguma e disso eu tenho certeza, elas é que erraram. E eu nunca vou a Igreja, mas Deus tem a obrigação de olhar por mim, mesmo sem meus dízimos... Se amanhã eu não conseguir realizar os meus sonhos, a culpa foi sua e não minha. Não posso enfrentar os obstáculos, eles nem deveriam estar no meu caminho."


        

   E é com esse pensamento que  eu vivo e sou feliz. E a culpa disso não é sua, é toda minha. Assim eu vou sendo, bem conveniente, bem acomodado, bem certo de mim, bem burro, bem cego.

   Talvez o problema seja mesmo toda essa acomodação fedorenta que não sai dos nossos pés.