sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O primeiro dia de uma família.

Já ouvi falar que o ser humano vive de amor. Burros aqueles que discordam de tal afirmação.

Alguém ai já ouviu falar de uma vida que nasceu do ódio entre duas ou mais pessoas? É brega falar que do amor nasce a vida, porém é no mínimo mentira tentar omitir isso. Somos amor de corpo e alma, dos pés a cabeça, somos amor de coração, e talvez seja preciso ser um pouco brega para entender isso.

E quem é que liga? Com um mundo tão desunido, com vidas tão sofredoras, com almas tão penosas, com crianças cheias de fome, quem é que vai virar as costas para o amor? Só a pessoa mais burra desse mundo.

Digo que o primeiro dia de uma família é o casamento de seus pais, esses um dia serão aqueles sábios que te dirão o que fazer. E se um dia os seus pais se separarem - como os meus - não se revolte e nem tente entender, só saiba que o amor acabou. Tudo nesse mundo acaba, até as nossas vidas, então como que um sentimento tão frágil poderia ser eterno? Ele acaba sim, mas olhando qualquer álbum de fotos de um casamento, você verá que ele já existiu! Que ele esteve lá!

E se por um acaso, você se deparar com um amor eterno, aprenda com ele! Porque o amor também tanto tem a nos ensinar, e confesso que os amores eternos são realmente os mais gostosos.

Luto por todos os meus amores, luto por todos os amores do mundo. Porque não existiria vida, não existiria existência e não existiria graça se a gente não amasse.

Então siga esse conselho, dado por um jovem que está aprendendo o que é a vida:

AME, como os seus pais fizeram! VIVA! MORRA! E sim, deixe morrer se for preciso...
O segredo do amor é aproveitá-lo a cada mordidinha, inclusive a última, e se durar pra sempre, melhor ainda!




(Resolvi escrever sobre isso tudo depois de ver todas as fotos do casamento desses dois ai, e logo hoje, que eu to num dia tão "tribalistas", acabei ouvindo uma música muito bonita, daquelas meio sessentistas que com certeza nossos pais ouviam.)





Falados os segredos calam
E as ondas devoram léguas
Vou lhe botar num altar
Na certeza de não apressar o mundo
Não vou divulgar
Só do meu coração para o seu

Pecado é lhe deixar de molho
E isso lhe deixa louco
Não, eu não vou me zangar
Eu não vou lhe xingar
Lhe mandar embora
Eu vou me curvar
Ao tamanho desse amor
Só o amor sabe os seus

Não, eu não vou me vingar
Se você fez questão
De vagar o mundo
Não vou descuidar
Vou lembrar como é bom
E ao amor me render 

sábado, 8 de setembro de 2012

Uma andorinha não faz verão (?)

        Pouco tempo atrás, uma pessoa muito querida pegou minha mão para ler.

        Eu, muito descrente, deitei e sem criar pré-conceitos me deixei ouvir tudo o que supostamente minha mão saberia. Sem pestanear, a pessoa me disse que a minha "linha da vida" era conflituosa. Disse que eu teria que escolher dois caminhos.

        Em um deles a minha vida seria longa e no outro bem curta. No dia eu senti que aquilo havia me impressionado, senti também que nunca mais eu esqueceria aquelas palavras.

        O tempo passou, aqui cheguei. Muitas decisões estou tendo que tomar, muitas coisas estão mudando em muito pouco tempo. E fico feliz de ter começado a escrever infundadamente antes desses acontecimentos.

        Os que estão aqui presentes, desde o início, estão presenciando o meu amadurecimento, o meu eu interior, as minhas questões, as minhas dúvidas, os meus medos, amores, rancores e tudo o mais que se tem direito.

        Me conforta muito saber que a vida é assim. Seja a minha, a sua, ou a da famosa andorinha, que sozinha, não faz verão nenhum. Espero que os que passam por problemas semelhantes aos meus, dividam esses momentos tão difíceis comigo. Porque é muito ruim passar por isso sozinho. E assim fico mais feliz. Acho que essa felicidade ainda me mantêm de pé.




        Esse sou eu, sorriso no rosto seja qual for o problema. Se nossas vidas já são difíceis sorrindo, imagina ela sem essa força tão natural, tão bonita.

        E aqui eu vou indo, junto as andorinhas, vendo que caminho escolhi. Sinceramente, espero que tenha sido o da felicidade, seja qual for o preço.

Se sentir só, se sentir sem ninguém.
Meu medo muitas vezes já foi não ter amigos.
Mas agora o medo é maior. O medo é: não ter ninguém.

Família, amigos de infância, pessoas próximas.
E quando todos se viram contra você?
O que fazer, pra onde ir?

Muito difícil tomar decisões sozinho. Muito difícil viver nesse mundo sozinho.

Agora talvez eu entenda como muitas pessoas se sentem ou já se sentiram.
Quero contar meus sentimentos, quero gritar pra jogar tudo pra fora, quero alguém.

Sempre fui cheio de alegria, sempre fui positivo.
Mas agora parece que uma nuvem negra se instalou em cima da minha cabeça.

Quero que ela saia.
Quero que ela acabe.
Quero que ela fique azul.

Quero um lugar meu de novo,
com muitos amigos,
muitos beijos,
muita alegria,
e muita, muita confiança no próximo.

sábado, 1 de setembro de 2012

Maré Boua

É tão bom sentir a maré boa retornando.
Como qualquer oceano nesse planeta de água abundante, a correnteza leva e traz de volta tudo aquilo presente na minha vida. Creio que seja assim com a vida de vocês também.
Digo que a maré levou e trouxe de volta esse clima de coisa boa acontecendo no ar.
Sim, nada demais está acontecendo. Mas a vontade e o sorriso voltaram para o lugar.
E isso é mais do que maravilhoso.

A partir de agora, não guardarei os maus momentos, nem tampouco as feridas.
Vida boa que se preze é construída de retalhos felizes, alegres e cheios de boas energias.

Maré boua e energias do bem pra Deus e o mundo!









Amém.

sábado, 11 de agosto de 2012

Me dê um beliscão!

As pessoas dizem que eu afasto aqueles que mais me amam.
Ando pensando bastante nessa frase, será que é verdade? Se for, talvez seja pura insegurança.
Sim, insegurança! Tenho tanto medo de perde-los quando menos esperar, que espero por isso o tempo todo.
Vivo pensando que vou perde-los, e por isso talvez não ligue muito para a perda. Só aparentemente.
Quando perco, me desmorono. Fico como um vivo-morto pela casa.
Durmo, escuto música, durmo de novo, penso, tento me distrair, canto, choro um pouco, passeio pela rua, choro pela rua, tento esquecer, me lembro, volto pra casa, durmo, tento correr atrás, choro, durmo e me lembro.
Não tem jeito, não tem como esquecer.
Eu amo essas pessoas e queria elas pra sempre ao meu lado.
Mas o pra sempre não existe, e isso é triste pensar.
Então pra quê prolongar algo, o qual todos sabemos aonde vai chegar?
A grande verdade é que eu não afasto as pessoas que mais me amam, eu apenas acelero esse processo.
Talvez por medo, talvez por defesa, ou vai ver é mesmo a tal da insegurança.

Então, da próxima vez que eu te afastar
Por favor, me dê um beliscão!
E se eu te xingar
Por favor, não escute não!
E se eu te bater, morder, fazer sofrer
Por favor, me dê um beliscão!

É só isso que você tem que fazer
Me dê um beliscão e me faça acordar
Me faça pensar que mesmo que não seja pra sempre
Pode ser lindo enquanto ainda vive.



Não tenho coragem de dizer mais isso pra você
Mas eu te amo. (E é pra sempre!)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Eu, continuo infundado

        Muitas mudanças aconteceram nesse ano. Sempre me deixaram claro que esse ano seria no mínimo o ano da mudança (ou o final dos tempos para os mais extremistas). E foi bem isso que aconteceu.

        Trancaram a minha faculdade de cinema, me afastaram de todos os meus grandes amigos e me trouxeram de mala e cuia para uma cidadezinha no interior do Rio de Janeiro. No começo essa mudança foi feita sem que eu percebesse, de fato, olhando para trás agora, eu realmente acho que ela aconteceu apenas por minha culpa e de mais ninguém.

        Assumo que minha curiosidade me levou a lugares que nunca havia pensado em ir, e isso me custou caro. Mas se me perguntarem se valeu a pena, eu direi que sim. Com toda a certeza do mundo valeu muito a pena essa mudança.

        Graças a todos esses fatos eu estou finalmente amadurecendo, na marra como diria meu avô. Graças a esses fatos também eu estou podendo ver as coisas de outra maneira, estou vivendo praticamente de sol e pizza e pensando muito na vida e no que eu quero pra ela.

        Hoje pelo menos tenho mais certeza do que nunca que tenho um futuro lindo pela frente, sei que coisas grandiosas estão pra acontecer e eu esperarei ansiosamente por elas, dia após dia.

        Comerei pizzas, trabalharei muito, conhecerei pessoas, visitarei lugares (por sinal já conheci praias paradisíacas e inabitáveis), aprenderei, com a vida. A melhor professora que poderia ter nesse momento.

        Graças a todas essas mudanças, acho que finalmente posso dizer que estou mais infundado do que nunca. E me dedicarei mais ao blog, e ao meu próprio conhecimento.

       E depois que essa maré de novidade passar, espero ter me tornado um homem afinal. E aí sim, poderei seguir meus sonhos com maturidade e foco, para que o futuro possa me esperar.

        Boas energias e vibrações a nós: meros seres vivos nesse mundo, que só sabe dar voltas.




sábado, 28 de julho de 2012

O pior poema do mundo

Juro que de hoje em diante só direi a verdade.
Nada mais do que a verdade.
E se doer, saia de perto, porque é apenas a verdade.

Sou maluco
Sou maconheiro
Sou jovem
E não tenho dinheiro


Estou apaixonado
Tranquei a faculdade
Demoro pra dormir
E nem sei a minha idade


Me amarro em uma praia
Me amarro no cinema
Me amarro em uma gandaia
Me amarro num problema


Faço rimas ruins
Que só eu acho interessantes

Já operei os rins
Com a cicatriz pareço uns meliantes


Mas assim eu vivo a sonhar
Sem preocupação e sem rancor

E se com respeito me deixar falar
Só pedirei um baseado, Meu Senhor

quarta-feira, 25 de julho de 2012

This could be the end


Doi saber que erramos tentando acertar
Doi pensar que o erro foi na verdade o acerto
Com você eu pude ser eu
Com você eu pude me mostrar
E se tudo acabou, vamos sempre lembrar

Daquilo que vivemos, só eu e você
Por dias você foi meu único amigo, meu companheiro
Lembraremos dos roubos, das drogas, da sensação de liberdade

Quero que você saiba que nunca encontrarei alguém como você
Quero que você saiba que jamais te esquecerei
Quero que você saiba que seu nome também está tatuado no meu peito
Internamente, calorosamente, eternamente seu

Desejo sinceramente que um dia a gente esqueça das brigas
Dos socos, dos palavrões, das ofensas
Desejo que um dia você e eu voltemos a ficar juntos
E que dessa vez seja pra sempre

Na rua, na lagoa, na casa invadida, ou na nossa casa.
Porque sim, um dia teremos a nossa casa, e ela será só nossa!
Com a parede do quarto azul, os móveis no chão tipo japão
A sala com os nossos desenhos na parede
E amor, muito amor em forma de becks e carinho

Eu te amo.
E amar é muito mais do que pensas
Amar é pra sempre, o amor não se acaba

Enfim, nunca se esqueça de mim, porque eu estarei ai
No seu peito e ao seu lado.




Eternamente.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

medo

      Medo sempre esteve presente em minha vida. Quando pequeno, eu não conseguia dormir sem segurar a mão do meu avô, que dormia ao meu lado, preparado para enfrentar qualquer monstro ou vilão que poderia aparecer para uma criança durante a noite. E ele cumpria com o seu dever, sem nem mesmo se irritar quando era acordado de madrugada com outro pedido de "vô me da a mão?".

      Mas a gente vai crescendo e o medo vai se transformando. Já tive medo de ladrão, de tubarão, de sequestro, de drogas, de desmaiar, de bala perdida, de acidente de avião, do fim do mundo e tantos outros. Mas olhando bem, de que adianta temer?

      Dizem que os que mais temem são os que vivem mais. Me responda agora: De que adianta viver muito se você vai viver com medo?

      A vida pode ser linda sem ele. Se sentir seguro é a melhor coisa para uma pessoa.

      Hoje ando em um momento difícil aqui em casa. Brigas constantes com a minha família e também com aquele avô tão gentil.

      Quem sabe um dia tudo volte pro lugar, ou não. A vida é assim mesmo, a gente vai crescendo e as coisas vão mudando. Não é porque elas eram boas de uma forma que não podem ser boas de outra forma também.

      Vou aproveitando tudo o que aparece, esse ano está sendo o ano do crescimento. Amadureci tudo o
que havia para amadurecer em poucos meses.

      Levo como aprendizado as coisas boas e ruins, porque só assim podemos ser felizes. Sem esse medo que tanto nos apavora. Não tema nada, o medo não te leva pra frente. E principalmente: não tema o desconhecido, pois ele é a coisa mais saborosa que pode existir em sua vida.

sábado, 23 de junho de 2012

Pra alguém ler

Pra se esse alguém um dia escutar
Pra se esse alguém um dia ler

Fique registrado que eu só fiz amar
E isso é difícil de se entender

Se alguém um dia ouvir falar
Diz que eu to aqui
Ainda querendo escutar

Mas se alguém um dia te contar
Diz que me ama
E que só sabe amar

E se ainda assim o amor estragar
A gente colhe do pé
Que lá é mais gostoso de pegar





RF

Nosso pior inimigo: O Amor

Olha a gente aqui de novo falando sobre amor. Olha a gente ai de novo tentando não se machucar.
Amar é o verbo mais difícil de se explicar e de se entender. Como pode alguém amar e mesmo assim buscar outros amores? Como pode alguém se sentir tão bem com alguém que faz um mal? Como pode amar e ser amado?
Amor é uma coisa difícil. E fica mais ainda difícil aos nossos olhos, meros mortais.
É como esperar o samba na sapucaí e esse samba te decepcionar. Dá um medo gostoso de se entregar e quando se entrega fica mais gostoso ainda.
Aí começam os momentos ruins, aqueles momentos que nos fazem pensar que nunca fomos amados de verdade. Como saber se o amor existe? Como saber? Se não tem jeito, fica aquele ditado no ar "se não pode com o inimigo, junte-se a ele". Se o amor ta aí sendo acusado de inimizade, de coisa ruim, de só fazer mal... Junte-se a ele e viva os melhores momentos da sua vida, aqueles momentos que quando passam nos fazer dar conta de como eram doces, mesmo nos fazendo mal.
Amar é ruim e por isso que é bom. Amemos mais!

sábado, 16 de junho de 2012

Conto Contado

O sapo, O beijo, O príncipe, O amor e O pra sempre



Era uma vez um sapo.
Num dia ensolarado, o sapo encontrou um beijo.

Era uma vez um beijo.
Num dia apaixonado, o beijo encontrou um sapo.

O sapo virou um príncipe.
E resolveu que queria mais beijos.

O beijo virou passado.
E resolveu que queria virar amor.

O príncipe achou que podia tudo.
Aos poucos foi perdendo a realeza.

O beijo virou amor de verdade.
Aos poucos foi se entregando cada vez mais.

O príncipe enlouqueceu.
Queria o amor e a realeza de uma vez.

O amor ficou lá.
E de tudo ele fez.

O príncipe ficou pobre, e andando pelas vielas, percebeu que era melhor sem o amor.

O amor ficou triste, e batendo no coração, percebeu que não viveria sem ter alguém.

O príncipe resolveu amar, mesmo que pobre, mesmo que sozinho.

O amor resolveu amar, mesmo que cansado, mesmo que sem carinho.

E juntos eles viveram felizes.
O pra sempre ainda há de chegar.

domingo, 10 de junho de 2012

Nada!

Não sei é mais de nada, não sei nem sobre o que tô escrevendo...
É chato ler um blog que nada tem a dizer, é chato.
Mas pra que ter temas? Não, hoje eu não quero falar de amor e nem de saudade.
Hoje eu não quero comentar sobre as flores e nem sobre o sol que nunca aparece...

To afim de escrever e apenas es-cre-ver.
Falar sem ter o que falar é muito bom, assim você fala o que vem a cabeça e o que vem a cabeça é sempre o mais interessante a se ouvir ou ler.





Tô escrevendo sobre nada, porque hoje eu não quero ter sobre o que falar.
Olha que bonito, olha que delícia, já são mais ou menos 106 palavras ditas sobre o nada.

Se pararmos para pensar, a vida não é isso? São palavras ditas, ouvidas, pensadas que dizem sobre nada, nada, nada.
E olha que lindo, pensei em escrever sobre o nada e isso já é estar escrevendo sobre algo.
E olha que mais lindo, pensando em escrever sobre nada, acabei escrevendo sobre rebeldia.

O nada pode ser interessante, o nada pode ser mais produtivo.
Viva o nada!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Contraditório

Sou eu.
Sim, ergo os meus braços e bato no peito admitindo que eu sou o ser mais contraditório do mundo.
Amo e digo que odeio, quero e digo que não gosto, tento não querendo tentar.
Vice-versa, versa-vice, versa-verso, disse-não disse.



É você.
Não, você não admite o quanto confuso tende a ser.
Ama e diz que ama, quer e diz que quer, tenta querendo tentar.
Sem o vice, sem o versa, sem o verso e só no disse.



Qual a graça de ser tão natural, tão fácil de se compreender?
Eu sou a confusão do mundo, eu sou a explosão do sentimento, eu sou o ser humano na sua forma mais passional de ser um ser chamado ser humano.



E no final das contas, eu, sendo tão contraditório, acabo escancarando na testa o quanto posso amar.
E você, sem culpa no cartório, me deixa assim, sem saber o que achar.



Não é tudo tão contraditório? Chego até a me questionar...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sobre: Sei-la-o-quê


Olha o sol voltando a aparecer, olha a felicidade voltando em forma de sorriso, olha eu, infundado como sempre falando de coisa boa novamente.

Tento só escrever quando me sinto bem, e esse é um momento bom para tal tarefa. Por isso, pulei da cama depois que o despertador tocou algumas (muitas) vezes, tomei um copão de nescau com pão na chapa, liguei o som, botei Maria Rita pra tocar, acendi um incenso, conversei com vó e vô e agora to aqui, em plenitude, escrevendo sobre sei-la-o-quê.


O momento é oportuno porque a tal felicidade voltou a bater na porta. 2012 finalmente está começando.

O verão acabou, agora temos que nos acostumar com a chuva caindo no telhado e o frio entrando pela janela, então bota uma meia meu rapaz, se aconchegue aqui na minha cama, traga um cigarro e um bom filme e venha ficar comigo durante esse dia bonito, cheio de sol e cheio de frio.

É só o que eu desejo pra hoje.


domingo, 25 de março de 2012

Pouco

Quero pouco. Pra quê muito?
Quero poucos e bons, quero aproveitar os poucos e bons.
Passar o tempo juntos, conversar, conhecer. Quero descobrir aqueles que estão ao meu lado.
Quero apenas um campo e uma barraca. Uma cachoeira e os poucos e bons.
Passar o dia, virar a noite. Beber e conversar. Conversar sem medo do que dizer.
Quero aqueles que são verdadeiros, por isso não posso querer muitos.
Na companhia dos poucos e bons é que eu tenho muitos.
Do que adianta muitos? Se nem todos vão te conhecer?
Quero só os poucos e bons.
Quero pouco, muito pouco.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Solidão

Ah como é bom ficar sozinho na sua casa. Ficar andando pelado sem que ninguém o veja, escutando uma boa música e regando suas plantas. Ah como é bom ficar sozinho no ônibus que costuma ficar lotado. Ah como é bom ficar sozinho por algum tempo, refletindo sobre a vida e tudo que anda acontecendo.


Mesmo assim, afirmo que a solidão não é uma coisa boa. Não há no mundo alguém que viva bem na solidão eterna. Precisamos interagir, precisamos nos relacionar.


Meu único medo hoje em dia é o medo da solidão. Ficar em casa sozinho é bom porque sabemos que jájá alguém vai voltar e nos pegar fazendo besteiras pela casa. Andar sozinho de ônibus é bom porque vemos o mundo acontecer pela janela. Refletir sozinho sobre a vida é bom porque sempre acabamos refletindo sobre as pessoas que vivem a nossa volta.


Guardo no meu peito uma enorme tristeza. Me sinto sozinho todos os dias. Não existe ninguém no mundo que me conheça por inteiro, nem mesmo na minha família. Talvez isso tenha sido por minha culpa, talvez tenha sido por culpa deles. Não interessa. O que interessa é que essa solidão não é boa e eu não quero ela pra mim.


Faz-se a festa, faz-se a bagunça, faz-se o sentimento. Faz-se a vida repleta de amor, amigos queridos e bons familiares. Tendo tudo isso, te digo meu bom, que você é feliz. Até na solidão do pensamento.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Morte por opção

Nunca perdi um amigo. Digo, nunca nenhum amigo meu morreu. Não perdi nenhum parente importante, a não ser uma avó distante, que pouco encontrava. Talvez por isso não saiba lidar com a morte e nem com tudo que ela traz. Bom seria se fosse algo normal, bom seria se fosse como acordar em uma manhã chuvosa sem ouvir o canto dos pássaros ou sem ver o sol. Acredito que é muito mais do que isso, mas como já disse, é uma experiência por qual eu nunca passei. Tanto falam sobre o suicídio, que é pecado, que é egoísmo, que é errado. Eu acho que é apenas uma forma de você fugir de tudo a sua volta, e por isso nunca passou pela minha cabeça. E é por isso também que nunca entendo essas pessoas corajosas. Quando eu era pequeno, sempre ameaçava a minha mãe dizendo que ia me matar, algumas vezes até me debruçava na janela, mas sentia um medo, daqueles grandes. Saber que em apenas uma decisão tudo pode acabar, por livre e espontânea vontade não me agradava. Acho que temos que enfrentar nossos problemas a qualquer custo. A felicidade não está aonde imaginamos, as vezes ela está escondida, doida para aparecer, e por acharmos que ela nunca vai existir, nos precipitamos e deixamos de viver algo que pode ser alucinadamente divertido e especial. A felicidade está aqui, queira você ou não. Só basta não procurá-la a qualquer custo.










"Essa obrigação de ser feliz paradoxalmente nos deixa cada vez mais infelizes."

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Vale a leitura

   Sempre fui contra essas fotos sensacionalistas que são colocadas em redes sociais.

   Falo isso porque geralmente essas pessoas, que reproduzem essas fotos colocam apenas por colocar e nem sequer entendem o espírito da coisa. Falam, mas no dia a dia não colocam nada em prática. Dizem ser contra preconceito e contra a injustiça, mas sempre que têm a oportunidade, elas cometem os mesmos erros.

   Porém hoje achei uma foto dessas e fui ler. Lendo, pude sentir uma paz daquelas que nos faz ficar bem, sabendo que tudo que acontece, coisa boa ou ruim, tem um motivo. Logo, resolvi compartilhar:



As 4 Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia 

A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.

Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.

Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.

Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Garçom, me vê um pouco de ironia...

   Às vezes me pego perguntando a mim mesmo se tudo isso é normal. Sim, porque nós, como todo bom ser humano, possuímos a tendência de sempre colocar a culpa uns nos outros.

   Fulano foi culpado por nossos problemas na escola, mamãe foi a culpada dos meus problemas na infância, Deus é o culpado por termos perdido o táxi hoje cedo. É tão mais fácil, é tão mais confortante...

          "Vai ver a culpa é toda deles mesmo. Eu sou perfeito! Comigo não tem tempo ruim. Eu nunca acordo despenteado, muito menos de mau humor... Eu nunca errei com pessoa alguma e disso eu tenho certeza, elas é que erraram. E eu nunca vou a Igreja, mas Deus tem a obrigação de olhar por mim, mesmo sem meus dízimos... Se amanhã eu não conseguir realizar os meus sonhos, a culpa foi sua e não minha. Não posso enfrentar os obstáculos, eles nem deveriam estar no meu caminho."


        

   E é com esse pensamento que  eu vivo e sou feliz. E a culpa disso não é sua, é toda minha. Assim eu vou sendo, bem conveniente, bem acomodado, bem certo de mim, bem burro, bem cego.

   Talvez o problema seja mesmo toda essa acomodação fedorenta que não sai dos nossos pés.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Conquistar o Mundo!

   Quando a gente é pequeno a gente quer conquistar o mundo mesmo que sem saber. A gente sorri, a gente pergunta, a gente se entrega. Tudo é carnaval. A nossa maior preocupação é com a data do término das férias.

   Passa um tempo e a gente cresce um pouco, como um feijão no algodão. Com saúde, enchemos os nossos pais de felicidade. Mas ainda queremos conquistar o mundo. Começa então a fase de aprendizado. Aprendemos a ler, a escrever, a calcular e a fazer o diabo a quatro, afinal, qualquer coisa aprendida pode se tornar uma arma a nosso favor nessa guerra pela conquista mundial.

   Bem... Ai a gente cresce um pouco mais e as dificuldades aparecem na nossa cara. Temos que procurar um emprego, temos que sair da casa dos pais, temos que construir uma família... Temos temos temos, mas na verdade não temos nada. Vivemos para agradar sei la quem, vivemos por viver e esquecemos de dominar a porra do mundo.

   Ai chega a tristeza, achamos que estamos infelizes no emprego, na família e na vida. E as coisas parecem complicadas (mas veja bem, elas só parecem!). Uns não conseguem e largam tudo, vão morar no mato ou algo assim. Os outros ficam, enfrentam e usam todas aquelas artimanhas para vencer. Tanto faz, tanto fez... Nos dois casos o tempo vai passar e você vai envelhecer de qualquer forma.

   Nesse momento, quando a sua pele estiver toda enrugada, quando a sua mulher estiver sem dentes e com cabelos brancos, quando você começar a depender dos seus filhos e netos... Você vai ver que conquistou o mundo. O seu mundo! E há alguma coisa mais maravilhosa nessa vida? Só mesmo comer manga fresca...

Cade?

   Cade essa gente bonita? Cade essa gente arretada? Cade a alegria da vida? Cade essa vida danada? Cade a alma gêmea? Eu não sei cade nada...

   Eu penso que a procura é a chave do conhecimento. Se você parar de procurar, você automaticamente pára de descobrir, então pára de aprender. E a vida nada mais é do que uma descoberta.

   Então me diz: Cade meu copo? Cade a cerveja? E cade o amor?

domingo, 22 de janeiro de 2012

Tristeza Tamanho Família

Felicidade, descobertas, amigos, trabalho, sol, bicicleta, praia... Que verão cheio de coisa boa. Sem lado ruim, sem maré de azar. Os intervalos foram feitos de momentos difíceis, de momentos tristes, daqueles que nos fazem chorar, apenas.

Mas o que seria um momento feliz se não existissem os momentos tristes? Eu diria que não seriam nada... Algumas semanas atrás briguei com o meu tio. Briga feia, daquelas que rolam agressões físicas e gritaria no meio da rua. Logo comecei a observar como a minha família se distanciou num período de tempo de 10 anos.

Antes era tudo festa, antes todo mundo era unido. Bebiam cerveja, conversavam até amanhecer, jogavam buraco a tardinha, faziam churrasco a noite, bebiam mais cerveja, se abraçavam, tiravam fotos memoráveis e gravavam fitas que são assistidas até hoje, e que fazem chorar de saudade daqueles que já se foram e por saudosimo pelo tempo bom que ficou para trás.

Chegamos a um ponto triste para uma família. Eu que cresci naquela união bonita de se ver, agora vejo a tristeza. Minha família é grande, todos se conhecem, todos se falam. Sabe quando qualquer um é elemento chave? Aqui é assim, a festa só é boa quando todos estão presentes.

Eu quero é que essa tristeza sirva de algum modo. Há males que vem para o bem e esse pode ser um deles. Quem sabe quando essa maresia da ruim passar, todos se unam novamente e brindem a união. É a coisa mais bonita de se ver. Esperarei ansiosamente.



" Posso ouvir o vento passar, assistir a onda bater. Mas o estrago que faz, a vida é curta pra ver... "

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Opinando sobre opinião

   Sei que tenho várias opiniões e que elas mudam em questão de segundos. Sei que o que é certo pra mim hoje, pode ter se tornado errado amanhã... As pessoas mudam, a cabeça delas também. O grande erro não está em mudar. O grande erro está em tentar ser transparente sempre.

   Dar a sua opinião não quer dizer que você está sendo sincero. Talvez isso só mostre que você tem voz, e que ela existe para ser ouvida. A nossa opinião não é nada, somos apenas vozes que falam sem parar. Por isso minhas opiniões são só minhas. O que eu penso sobre você? O que eu penso sobre o mundo? O que eu penso sobre mim? Não interessa a ninguém.

   Minhas opiniões são minhas e eu sou bastante egoísta quando o assunto está relacionado a elas. Não quero ninguém pensando como eu, não quero ninguém sendo influenciado por mim, não quero ser ouvido, não quero que me escutem. Quem muito fala, nada faz. Então o grande lance é fazer...

   Mas ai você pensa em tudo isso, você escreve tudo isso e quando percebe, tudo já se trata de opinião. Da minha opinião. Concluindo: essa tal opinião é mesmo uma merda.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Felicidade

   Que sabor de novidade. Começo de ano é sempre tão bom. As pessoas estão otimistas, fazendo planos para esse novo ano que acabou de chegar. Um ano bem sem sal ficou pra trás, agora ta na hora de temperar esse 2012 cheio de frescor.

   Felicidade é o meu maior plano. Posso emagrecer, posso engordar, posso fazer novos amigos ou não conhecer ninguém novo. Posso arrumar um emprego ou continuar nessa maré mansa de nada fazer. Apenas fatos, porque a grande estrela de 2012 será a tal felicidade.

   Por isso começar 2012 com um post chamado "Felicidade" se tornou a minha única supertição. Esses dias estão sendo bem marcantes. Talvez 2011 tenha se resumido a esse finalzinho de ano, cheio de acontecimentos e memórias.

   Mas que venha 2012 e toda a sua felicidade embutida. Que venha o novo, o desconhecido. Que venham sorrisos, abraços e amores. 2012 vai ser o ano mais feliz de todos os tempos, vamos cultivar sorrisos e vamos mudar o mundo!