domingo, 22 de janeiro de 2012

Tristeza Tamanho Família

Felicidade, descobertas, amigos, trabalho, sol, bicicleta, praia... Que verão cheio de coisa boa. Sem lado ruim, sem maré de azar. Os intervalos foram feitos de momentos difíceis, de momentos tristes, daqueles que nos fazem chorar, apenas.

Mas o que seria um momento feliz se não existissem os momentos tristes? Eu diria que não seriam nada... Algumas semanas atrás briguei com o meu tio. Briga feia, daquelas que rolam agressões físicas e gritaria no meio da rua. Logo comecei a observar como a minha família se distanciou num período de tempo de 10 anos.

Antes era tudo festa, antes todo mundo era unido. Bebiam cerveja, conversavam até amanhecer, jogavam buraco a tardinha, faziam churrasco a noite, bebiam mais cerveja, se abraçavam, tiravam fotos memoráveis e gravavam fitas que são assistidas até hoje, e que fazem chorar de saudade daqueles que já se foram e por saudosimo pelo tempo bom que ficou para trás.

Chegamos a um ponto triste para uma família. Eu que cresci naquela união bonita de se ver, agora vejo a tristeza. Minha família é grande, todos se conhecem, todos se falam. Sabe quando qualquer um é elemento chave? Aqui é assim, a festa só é boa quando todos estão presentes.

Eu quero é que essa tristeza sirva de algum modo. Há males que vem para o bem e esse pode ser um deles. Quem sabe quando essa maresia da ruim passar, todos se unam novamente e brindem a união. É a coisa mais bonita de se ver. Esperarei ansiosamente.



" Posso ouvir o vento passar, assistir a onda bater. Mas o estrago que faz, a vida é curta pra ver... "

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